Há coisas que não deviam ser ditas, que não deviam ser feitas, que não deviam ser sentidas, que não deviam ser vividas. Mas sim olhadas com outra forma. Olhadas de forma diferente, com outra perspectiva. Estaremos aqui para dizer, fazer, sentir, viver apenas? Não. Estamos aqui e vivemos na ilusão. Há um mundo paralelo ao nosso, onde tudo é o contrário da mente, o tudo pertence ao nada. É onde estou. Onde vivo, onde respiro. Onde talvez nunca ninguém chegará.

Apenas tu.

Não vivo por ti, nem para ti. Mas palavras que dizes e atitudes que tens por vezes fazem-me querer deixar de viver (por tua causa), deixar de sentir o grande amor que sinto (por ti) e que vem desde a muito tempo. Sentimentalismos e parvoíces as quais nunca fui muito apegada, mas por tua causa mudei. Penso que para melhor, apesar de não corresponder aos teus ideiais e à tua maneira de me veres. Exiges demais do meu patético ser, sofro quando não correspondo a todos os teus desejos e necessidades. Desculpa, mas não posso enganar-me mais a mim mesma. Desculpa por não ser aquilo que tu idealizaste que eu sou. Desculpa por não querer partilhar-te com mais nada nem ninguém. Desculpa-me por gostar tanto de ti e tu apenas veres o teu lado. Perdoa-me por todas as vezes que chorei com medo de te perder. De sentimentalismos e patetices está o mundo cheio. Sou apenas mais uma nesta condição.