terça-feira, 24 de junho de 2008

so far away.

Eu sou. Eu nunca serei capaz de chegar em condições. Em que me tornei? Pensava que todos estes anos me tinham ensinado a sobreviver, a enfrentar, a encontrar o meu caminho. Tu sabes que estás certo e eu errada, tu sabes o que é justo e qual é a punição, não é preciso prometer mais. Não é preciso que me tentes compreender quando o que eu quero é simplesmente uma coisa: voar. Deixa-me alisar as minhas asas, deixa-me esticá-las ao sabor do vento: deixa-me ir e voltar, ir e retornar até que irei para não regressar. Deixa-me seguir as minhas escolhas, os meus ideiais, o meu coração. Deixa-me ser leal a mim própria, não me obrigues a continuar a ter de ser uma "actriz" na própria casa. Não me obrigues a tomar atitudes estúpidas que tu reprovas, não me obrigues a querer desaparecer de vez. Não me faças chorar de raiva pelo respeito que ainda nutro por ti e que já devia ter perdido à muito. Não me obrigues a ter de abdicar de tudo o que já construí apenas por causa das tuas regras e estúpidas imposições.

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